vê-se como as pessoas vivem: vivem de verdade; vê-se que a vida para elas não é proibida, que a vida delas não se dissipa como um sonho, como uma visão; que a vida delas se renova eternamente, é eternamente jovem, e que nenhuma de suas horas se assemelha a outra, ao passo que é triste e monótona até à vulgaridade a fantasia tímida, escrava de uma sombra, de uma ideia, escrava da primeira nuvem que cobrir de repente o sol e oprimir de tristeza o autêntico coração petersburguense, que tanto aprecia o seu sol—e que fantasia pode haver na tristeza