Barbara Carine

Querido estudante negro

Mergulhe nessas histórias cruzadas e reencontre o estudante que mora em você!
Baseado em situações vivenciadas pela escritora, pesquisadora e ativista Bárbara Carine, Querido estudante negro traz uma troca de cartas entre a protagonista e um amigo, o “querido estudante negro”, que, como ela, é atravessado pelo racismo estrutural e recreativo tipicamente brasileiros. O livro acompanha a trajetória educacional dessa garota, desde a infância até a idade adulta, e todas as experiências que formaram a identidade dela, dentro e fora da sala de aula.
São histórias repletas de tensões sociais e raciais que perpassam temáticas presentes no cotidiano de qualquer pessoa negra brasileira, independentemente de seu poder aquisitivo. Em nenhum momento chegamos a conhecer na íntegra as respostas do jovem a quem as cartas se destinam, mas o que se desenrola dessa interação coloca em xeque os discursos recorrentes sobre meritocracia e superação.
Sem especificar os personagens ou os anos em que as narrativas se processam, o objetivo é abrir espaço para que qualquer estudante negro brasileiro possa se identificar; afinal, são escritos de uma alguém justamente por ser a narrativa de muitos.
Este livro é um convite para compreender e reencontrar esse estudante que está aí em você, para acolher quem está se tornando e construir um caminho muito menos solitário nesse mundo.
102 afgedrukte pagina’s
Auteursrechteigenaar
Bookwire
Oorspronkelijke uitgave
2024
Jaar van uitgave
2024
Uitgeverij
Planeta
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👍👎

Impressies

  • elaine20008araujodeelde een impressie2 maanden geleden
    👍De moeite van het lezen waard

    Li algumas páginas do livro em um formação, e me despertou o interesse em ler por completo.

  • Sarah Carlosdeelde een impressie4 maanden geleden
    👍De moeite van het lezen waard
    🎯De moeite waard
    💧Tranentrekkend

    Super recomendo!

Citaten

  • Sarah Carlosciteerde uit4 maanden geleden
    Em outras palavras, a história da humanidade coincide com a da gênese e a da diáspora africana, então, obviamente não faz o menor sentido acreditar na narrativa hegemônica de que a história do negro no mundo começa com a escravidão.

    a história da humanidade está profundamente ligada à origem e dispersão africana, tornando absurda a ideia dominante de que a história dos negros no mundo começa com a escravidão.

  • Sarah Carlosciteerde uit4 maanden geleden
    Aprender a verdadeira história do continente africano, na contramão da história de mazelas que sempre acessei pelas mídias e espaços educacionais formais, foi importantíssimo para a construção de uma nova subjetividade repleta de autoestima, identidade e senso de pertencimento ancestral. Uma pena que tenha sido sempre por vias de estudos não estabelecidas pelas instituições, buscas exclusivamente minhas, em geral movidas por impulsos pessoais de emancipação. Mas imagina se fossem estudos sistemáticos organizados de modo curricular pela escola e pela universidade? O impacto seria gigantesco. É por isso que hoje eu luto pela inserção desses conhecimentos de positivação existencial no currículo escolar, para que a juventude negra acesse desde cedo a alegria de ser negra que eu só conheci quase aos trinta anos. Todos os projetos da minha vida hoje giram em torno dessa valorização de memórias ancestrais em relação ao nosso povo.

    O texto reflete uma jornada transformadora do autor, que encontrou na verdadeira história do continente africano uma fonte de autoestima, identidade e pertencimento. A reflexão sobre como essa descoberta poderia ter sido mais impactante se feita através de um ensino formal é profunda e aponta para uma necessidade urgente: a inclusão desses conhecimentos no currículo escolar. A luta do autor para que a juventude negra tenha acesso a essas riquezas culturais desde cedo é comovente e essencial, mostrando o compromisso com a valorização das memórias ancestrais e a construção de um futuro onde a identidade negra seja celebrada e reconhecida.

  • Sarah Carlosciteerde uit4 maanden geleden
    genocídio cultural do qual fala Abdias Nascimento na obra O genocídio negro brasileiro certamente inspirou o conceito de epistemicídio cunhado dentro das perspectivas decoloniais décadas depois. Mas não há qualquer referência nesses estudos à obra desse importante autor brasileiro.

    .Esse trecho destaca a influência de Abdias Nascimento no conceito de epistemicídio, presente nas perspectivas decoloniais. No entanto, aponta uma lacuna importante: a falta de reconhecimento e referência à obra de Nascimento nesses estudos, apesar de sua contribuição fundamental para o entendimento do genocídio cultural negro no Brasil.

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