Embalagens flexíveis: mercado de embalagens que mais cresce no mundo é tema do novo livro do Instituto de Embalagens
No Brasil, o desempenho da indústria de embalagens flexíveis também segue em franca expansão. Em 2021, o faturamento bruto atingiu R$ 43,6 bilhões, segundo estudo da Maxiquim feito para a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis). O resultado representa crescimento de mais de 55% em relação ao ano anterior.
A indústria de alimentos continua sendo o principal mercado para as embalagens plásticas flexíveis no Brasil (42% de participação) e no mundo (75,5%) em 2021. Os mercados de uso final de crescimento mais rápido incluem carne, peixe e aves e alimentos congelados, com uma taxa média de crescimento anual de 5,9% globalmente.
A flexibilidade como o próprio nome diz é um dos grandes diferenciais das embalagens flexíveis que estão presentes em várias categorias de produtos de consumo, endereçando conveniência, praticidade, segurança e sustentabilidade ambiental, econômica e social. É notável o crescimento das embalagens stand-up pouches mundo afora e no Brasil, agregando tampas e acessórios, e ganhando participação em novos segmentos. «A inovação traz uma avenida de oportunidades para desenvolver embalagens flexíveis melhores para um mundo melhor», destaca Assunta Napolitano Camilo, diretora do Instituto de Embalagens.
Sustentabilidade — O estudo da Smithers aponta ainda que revisitar várias etapas da jornada da embalagem, do design à reciclagem vai ser importante para a circularidade do plástico e também será um dos assuntos abordados no novo livro bilíngue de Embalagens Flexíveis do Instituto de Embalagens.
Na Europa Ocidental, há uma pressão crescente para substituir os plásticos difíceis de reciclar em muitas aplicações importantes. Isso já está estimulando a evolução das embalagens flexíveis de papel e, em particular, de estruturas que podem oferecer proteção de barreira adequada. Já as alternativas em desenvolvimento dentro de plásticos incluem:
• Uso de mais conteúdo de plástico reciclado sem comprometer o desempenho do material;
• Melhorar a reciclabilidade das opções de embalagem atuais com mais construções monomateriais;
• Identificação de mercados adequados para biopolímeros flexíveis.
Uma tendência emergente no mundo pós-Covid foi o uso de embalagens de refil para produtos domésticos e de higiene pessoal. Isso gerou um novo potencial para embalagens de refil de plástico flexível que minimizam o tamanho e o peso no transporte.
O novo livro bilíngue de Embalagens Flexíveis traz conteúdo atualizado, abordando, desde as informações de mercado, tendências, design, inovações, processos, equipamentos e sustentabilidade. Também vai apresentar muitos exemplos mundiais e brasileiros que apontam