Como alunos dos cursos de Educação Física, desde os primeiros anos de faculdade, nos deparamos com os vários Modelos de Periodização, porém ainda sem saber direito do que se tratava, nem quais eram as nuances desse tema fantástico. Entretanto, desde então já nos incomodávamos com alguns deles, pois não apontavam para as adaptações biológicas e, em grande parte (ou em nossas interpretações), ficavam presos em predeterminações de espaços temporais comuns. Esse incômodo foi crescendo durante a graduação e a cada novo trabalho com o desporto — destacamos, para acalorar a discussão, que éramos ex-atletas e já trabalhávamos com esporte.
A cada novo estudo, especialização, curso, crescia um sentimento, uma necessidade de buscar formas de modelar melhor as cargas de treino para, de alguma maneira, favorecer os atletas no alcance de mais performance e resultados expressivos. A inquietude foi a mola mestra na busca de novas possibilidades e, a partir disso, foi possível compartilhar uma proposta inovadora, atemporal, adimensional e que considera como pilar principal o feedback de cada corpo, de cada indivíduo exposto ao programa de treinos sob essa modelagem bioflexível.
Mostramos no livro ideias originais trabalhadas nos resultados esportivos de alta performance, durante os ciclos olímpicos de Londres 2012, Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020. Em destaque: Duas medalhas olímpicas (ouro, no vôlei de praia masculino, Rio 2016; e um bronze, Tóquio 2020, na natação).